Meninas de Azul e Meninos de Rosa - Belém/PA
qui., 10 de jan.
|Mercado de São Brás
Horário e local
10 de jan. de 2019, 17:00
Mercado de São Brás, São Brás, Belém - PA, 66090-290, Brasil
Sobre o evento
Ante as desastrosas declarações da Ministra Damares de que se inicia uma nova era no Brasil em que meninos vestem azul e meninas vestem Rosa, de que mesmo sendo o Brasil um estado laico ela é uma ministra terrivelmente cristã e outros despautérios que ferem a liberdade e o direito de cada uma e cada um, fica claro que é urgente que o governo que aí está posto entenda que a população não ficará coagida assistindo seus direitos serem amputados.
Vamos no dia 10 juntos dizer ao governo Bolsonaro que temos voz, que o Brasil é o povo e que lutaremos pela manutenção de um estado capaz de compreender o quão diverso somos.
Traga sua família, vamos meninos de Rosa e meninas de azul, será um ato simbólico e significativo em favor da Democracia.
Compreendemos quem em 4 dias de governo, a atual equipe de ministros e o próprio presidente Bolsonaro colecionam feitos contra os direitos do povo brasileiro nos mais diversos âmbitos, porém a figura caricata de uma ministra que inclusive apresenta claros sinais de descontrole emocional e desequilíbrio profissional ao confundir fé com a gestão do interesse público, gerou um movimento de repulsa na população e movimentou o povo para além da cômoda militância virtual, as pessoas quiseram voltar às ruas, decidiram pôr as forças em favor da luta novamente.
O coletivo que resolveu chamar esse ato, usou de uma das falas da ministra pra acender o holofotes pra esta, e nela trazer a público muitas outras pautas que tem acendido o farol pro perigo que assola a democracia deste país.
Façamos cartazes, camisas, levemos instrumentos e vamos cobrar de volta as conquistas dos direitos que nos foram usurpados, precisamos de política cultural, de políticas de promoção de igualdade racial que reconheçam os Povos e Comunidades Tradicionais e toda a complexidade que envolve esse povo, reconhecendo inclusive que são povos diferenciados e que possuem uma forma de organização social própria que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição essencial para manutenção da sua língua, seus ancestrais, sua forma econômica, e que ao mesmo tempo possuem um sistema alimentar próprio através do processo de reconstituição do contínuo de sua origem, bem como urge reconhecer que as unidades tradicionais territoriais (UTT’s) como os espaços necessários á reprodução cultural e econômica dos povos e comunidades tradicionais, sejam eles utilizados de forma permanente ou temporária.
Precisamos resguardar os direitos de trabalhadores e trabalhadoras que a cada avanço desse governo vêem-se desprotegidos, resguardados de direitos adquiridos por anos de luta.
As pautas são diversas, e precisamos nos unir e fazer deste primeiro ato alimento de força para levantarmos a voz em lutas maiores que estão por vir!