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ABGLT é contra à recondução do Brasil ao Conselho de Direitos Humanos da ONU


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) se posiciona publicamente contrária a recondução do Brasil ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, cuja abertura da 42ª Sessão aconteceu nesta segunda-feira (09) em Genebra. A posição retrograda do país com relação as pautas desta comissão é vista com temor por membros da associação.


“No Brasil vivenciamos um momento de perseguição explicita às pessoas LGBTI ou qualquer ação que fale de diversidade. As pessoas defensoras de direitos humanos, seja de atuação no campo, gênero, raça ou LGBTI vivem temerosas sobre suas vidas no Brasil. O Governo mentiu na sabatina realizada hoje na Sessão em curso, teve a cara-de-pau de afirmar ser exemplo na pauta de Direitos Humanos, é mais uma fake news dos fascistas” afirmou Symmy Larrat, presidentra da ABGLT.


A ABGLT acompanhou a 41ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho deste ano, onde denunciou as posições LGBTIfóbicas e machistas do Brasil. Na Sessão, os diplomatas brasileiros se opuseram ao "gênero" em diferentes resoluções da ONU, como Pagamento Igualitário, Violência Contra Mulher, Orientação Sexual e Identidade de Gênero, se aliando à países conservadores como Rússia, Arábia Saudita e Paquistão. "Nos opusemos também à posição inconstitucional do Brasil de entender "gênero" como "sexo biológico", o que justifica e legitima a violência contra pessoas transexuais e travestis", explica.


"Estes atos normativos inconstitucionais seguem censurados pelo Governo Brasileiro e continuamos nos esforços para expor e denunciar toda e qualquer ação deste Governo que seja contrária à cidadania plena da população LGBTI", finaliza Larrat.


Nesta 42ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em curso, a ABGLT reafirma seu apoio as organizações brasileiras presentes, nas denúncias e em co-patrocínio de side events.

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